Trapo, marginal, solitário, apaixonado e suicida - é o jovem poeta de 20 anos que escreve mil páginas delirantes de um livro organizado por um severo professor aposentado. O livro de Cristóvão Tezza, que tem o mesmo nome do protagonista, mostra o resultado do choque entre os textos escritos sob o efeito das drogas de Trapo e a narrativa metódica, elegante e tradicional do professor. Nasce, então, um romance metapoético que contrabalança a ferocidade e mediocridade do cotidiano urbano.