A imagem do Cristo nunca mais será a mesma depois de "Os manuscritos de Jesus", o novo livro de Michael Baigent. O consagrado autor de "O Santo Graal e a linhagem sagrada" - livro que inspirou "O Código Da Vinci", de Dan Brown - faz novas revelações impressionantes sobre a História de Jesus: ele não foi crucificado; era um líder político interessado no poder; e, bom de retórica, redigiu do próprio punho sua defesa diante do Tribunal Romano. Baigent se baseia em um documento jurídico romano, de 45 depois de Cristo, em que um certo Jesus ben Josef, imigrante da Galiléia e proprietário de terras condenado por Pôncio Pilatos, faz declarações surpreendentes a respeito de sua natureza divina. Apesar da celebração e veneração seculares ao redor da figura de Jesus, o autor assegura que a sua trajetória de vida e as circunstâncias que o levaram à morte foram extremamente mitificadas. Historiador da religião e um dos maiores especialistas no assunto, Baigent teve acesso a arquivos ocultos, registros de sociedades secretas, documentos maçônicos e coleções particulares de comerciantes de antigüidades e de seus clientes para analisar o clima político em que Jesus nasceu e cresceu, examinando não apenas os conflitos entre romanos e judeus, mas a luta entre as diferentes facções do movimento zelote, partido judeu de oposição aos romanos.