Evitando tanto a adesão irrefletida quanto a 'tecnofobia', que muitas vezes perpassam as análises sobre a música eletrônica, o livro propõe a seus leitores uma visão renovada do encontro entre a tradição musical do Ocidente e as possibilidades e perigos acarretados pelos novos recursos tecnológicos que se ofereceram à experimentação estético-musical, a partir do início do século XX. Apenas a reconstituição histórica que, partindo das poéticas musicais do alto modernismo, atravessa a música acadêmica concreta e eletroacústica, e deságua na música pop eletrônica e nos procedimentos dos 'djs' de estúdio, que fazem música sem disporem de uma formação musical típica, já justificaria o interesse neste trabalho pioneiro no rompimento de fronteiras entre as músicas eruditas e pop