Escravo fugido, a única opção de Amaro era ingressar na Marinha, já que a liberdade do alto-mar deveria compensar o trabalho árduo. Mas lá ele continua a levar chibatadas. Como escape para esse ambiente hostil, Amaro deposita no jovem e dedicado Aleixo seu carinho e sua paixão. Entre desejos avassaladores e repressão, Aleixo e Amaro procuram momentos de refúgio na pensão de D. Carolina, uma prostituta decadente que os acolhe. Dominados por impulsos, esses personagens terão seus destinos cruzados e manipulados, na obra que é considerada uma das mais ousadas do século XIX.