O livro relata processos de criação em teatro e imaginário, proposta de formação de professores e artistas, em diálogo com autores e encenadores através de uma hermenêutica simbólica. A organização do livro introduz o tema com um memorial, no qual a trajetória da autora é narrada destacando experiências, processos de vida e Arte, criação e linguagem teatral que, geraram e deram continuidade à pesquisa e que, ao longo do livro são esmiuçados e embasados filosoficamente. A partir dos schèmes conceituados por G. Durand, a proposta desenvolve estímulos em uma mitopoiética, uma educação da sensibilidade, as criações foram estimuladas em improvisações com temas: os quatro elementos bachelardianos e a alquimia, no desenvolvimento da linguagem dos anjos ou da alma, para isso travou breve diálogo com os autores da pedagogia imaginal que retomam a obra de H. Corbin, J. Hillman e C. G. Jung. Uma pedagogia do imaginário em Teatro foi elaborada gerando cenas, desenhos, poemas, improvisações que se configuraram em proposta a partir de uma perspectiva de uma pedagogia da aventura inspirada pelo pedagogo italiano Ricardo Massa que se coaduna com a ideia de jornada interpretativa desenvolvida por Marcos Ferreira-Santos. Aborda e aprofunda uma proposta de formação de professores em Arte a partir de espaços de experimentação e criação através da corporeidade, conceito de M. Merleau-Ponty, em um trajeto antropológico, no conceito de Gilbert Durand, buscando a desobliteração das fontes de acesso ao Imaginário.