As pessoas costumam acreditar que os anos imediatamente anteriores a 1.000 d.C. não promoveram grandes desenvolvimentos culturais ou encontros geopolíticos, que os europeus ainda não haviam chegado à América do Norte, e que a viagem mais distante por mar foi a invasão dos vikings à Grã-Bretanha. Mas como explicar a presença de pessoas loiras nos murais dos templos Maias em Chichén Itzá, no México? Seria possível que os vikings tivessem encontrado um caminho até as Américas no auge do Império Maia? Valerie Hansen, uma historiadora premiada, afirma que o ano 1000 foi o primeiro ponto de troca cultural e exploração do mundo. Baseando-se em quase 30 anos de pesquisa, ela apresenta um relato convincente dos primeiros encontros entre sociedades diferentes, o que desencadeou conflitos e colaborações que nos fazem lembrar, de forma insólita, o que se passa em nosso próprio tempo. Para os leitores dos livros Armas, Germes e Aço, de Jared Diamond, e Sapiens, de Yuval Noah Harari [...]