Este livro reflete sobre o Cosmos, ou Kósmos, que significa, na antiga língua grega, "Ordem". Assim, Cosmologia é o discurso, ou a palavra, ou o relato, ou o recolhimento sobre a Ordem de todas as coisas (tà ónta) que são. Dado que os cinco ensaios cosmológicos aqui apresentados se referem a Platão, a Aristóteles, ao estoicismo antigo, a Schelling e a Nietzsche, tem-se mais que o direito, tem-se a obrigação de nomeá-los "Cosmologias". Porém, a Filosofia andou jogando miolos de pão ao lado da Natureza, e não junto a ela e no seu caminho próprio, num curioso e interessante traçado marginal e parcial do humano digno de reflexão. Por isso, o título desta obra ampliou-se e "cedeu" a alguns dos seus ensaístas mais próximos ao nosso século: houve o acréscimo, como subtítulo, da expressão "Filosofia da Natureza".