A vida de Sundjata é cantada em verso e prosa, até os dias de hoje, pelos fabulosos contadores de histórias da África ocidental: os griots. Para escrever a saga do famoso soberano mandinga, o autor se baseou nos numerosos relatos e poemas épicos sobre o lendário governante, procurando manter, sempre que possível, a grandiloquência dos termos usados pelos griots para enaltecer os feitos de seus personagens. É a voz do velho Kedian, portanto, que leva aos leitores a fantástica história de Sundjata, o Príncipe Leão. A obra foi ilustrada pelo premiado Roger Mello, o primeiro ilustrador brasileiro a conquistar o prêmio Hans Christian Andersen (em 2014).