O autor propõe uma análise crítica à inquietante problemática da literatura de auto-ajuda, chamando a atenção para o tipo de linguagem e a forma de argumentação que é utilizada pelos autores dos referidos manuais na construção de seus textos. O estudo realizado nos permite pensar sobre algumas determinações psíquicas que conduzem o sujeito, pelas formações imaginárias e mediante sua crença, para a direção de uma promessa que aponta para um ideal impossível. Examina-se também sua articulação no social, o individualismo que sustenta essa produção discursiva na sociedade contemporânea, procurando-se compreender qual seria seu sentido no momento em que se relaciona com algumas ideologias dos dias atuais.