As Putyras de Ñhanderú” querem prestar uma homenagem a nosso povo guerreiro indígena, aqui representado pelas duas jovens Wayna Kyana e Ababy Porã, as quais a autora conheceu em um encontro de professores na cidade de Uberaba. Jovens, sonhadoras, buscando o aperfeiçoamento de sua profissão, acabaram formando um trio, cuja amizade, apesar da distância geográfica que as separa, permanece viva. Comparando-as com as “flores de Deus” (tradução do título “As Putyras de Ñhanderú” na língua indígena das jovens), a autora quis transmitir o valor da amizade que cresce em qualquer campo, não importa diferenças étnicas ou culturais.