Após mais de cem anos do início da I Guerra Mundial, que encerrou o ciclo de paz instaurado com o Congresso de Viena de 1815, o mundo contemporâneo se encontra diante da seguinte questão em nível estatal: como ser soberano e ao mesmo tempo cooperativo e interdependente? Tema central da resposta é ligado à segurança em nível internacional, desafio primeiro das nações. A dignidade da pessoa humana é um princípio epistemologicamente tratado desde a Antiguidade, principalmente a partir do advento do Cristianismo que universalizou o conceito de pessoa. Os Estados estarão preparados para receberem fileiras de refugiados de Estados falidos ou devem se articular para manterem a Ordem Internacional e assim evitarem a Desordem Global? O grande desafio internacional está no fortalecimento dos Estados através de seu principal atributo, a soberania. O diálogo para a solução das crises globais deve estar assentado nas relações diplomáticas, principal veio de comunicação entre as potências soberanas, nas suas mais diferentes peculiaridades culturais, religiosas, econômicas, políticas e sociais. É reconhecer as pluralidades dentro da unidade, que se traduz em nível planetário na sociedade internacional e sua constante busca pelo desenvolvimento e segurança, conforme preconizado na Carta da ONU de 1945 e na Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão de 1948, que embasam, na sua forma mais genuína, os direitos humanos, que devem abranger todos os cantos do globo, sem qualquer conotação de intenções ideológicas diversas. O caminhar do Espírito Universal é uma constante na História, onde se torna cada vez mais imperativo o conhecer da liberdade para ser livre.