A obra de Matheus é um convite a transitar pela essência da natureza humana. O leitor é conduzido pelo autor a passear pela ambiguidade própria do homem, essa formada pela dor e pela paixão, pelo concreto e o abstrato, pelo alento e pelas decepções, pela leveza, mas também pela enorme densidade de suas convicções e titubeios. Inspiradora, reflexiva e progressista, merece o carinho e a especial atenção daqueles que se dedicarem a se debruçar sobre esta obra. É uma intimação ao leitor para que se implique em seus próprios paradoxos, em suas frequentes escusas, em seu ceticismo e suas crenças, no risco que o pensar traz.