“Nosso desafio mostra-se em aprofundar a averiguação crítica da realidade do contrato de trabalho a partir do marxismo, a fim de contribuir para uma reclamada assimilação metodológica do Direito do Trabalho crítico. Com isso, lançaremos ao debate (...) uma miríade de questões necessárias ao estudo daqueles que primam por um Direito do Trabalho combativo e classista. Ao tomarmos a relação de compra e venda da força de trabalho dentro de seus marcos históricos e classistas, poderemos compreender que nenhum intento de ‘retipificação contratual’ ou contratação formal que fuja ao assalariamento pode ter validade quando pretendemos a ampliação da proteção trabalhista, a ser promovido a toda ‘classe-que-vive-do-trabalho’, que perdura e perdurará enquanto protagonista das dinâmicas de luta revolucionária sob o sol do capital.”