Com base em uma pesquisa realizada no ano 2000 em três locais diferentes - Cidade do México, Fortaleza e Aracaú -, a autora aborda a participação de grupos de jovens organizados de forma voluntária ou não nas campanhas eleitorais. Trata da relação entre juventude e política, do recrutamento, treinamento e inserção e agenciadores do voto no período eleitoral e do debate em torno da nações de 'remuneração' e 'voluntarismo'. As reflexões propõem as eleições como momentos indutores de categorias sociais. Mostra que a presença dos agenciadores do voto em campanhas reedita certos cenários e práticas antigas, trazendo à tona concepções carregadas de simbologia sobre a política, com sentidos classificatórios para cada grupo.