Estas crônicas-memórias revelam a extraordinária trajetória de um importante pesquisador brasileiro e convicto militante político. O jovem médico tenta incansavelmente trabalhar no Brasil. Exilado em 1964, consegue retornar em 1968, mas é exilado novamente e, então, fixa residência na França, no Instituto Pasteur, onde é reconhecido e pode trabalhar livremente. Mas não desiste e hoje, de volta, opta por trabalhar na Amazônia. Escritos com humor contagiante, estes fascinantes relatos autobiográficos revelam os bastidores de nossa história científica, política e cotidiana. Observador generoso e irreverente, Hildebrando é mestre na arte de narrar, diverte e informa o leitor, desde sua infância com Vó Chiquinha até os dias de hoje, em que divide seu tempo entre o Brasil e a França, entre duas residências, na rua da Beira em Porto Velho e no 13ème, em Paris, voltado para a pesquisa sobre malária em Rondônia, e o convívio e aconchego da família em Paris. De que forma encontra disposição, tempo e competência para escrever este livro e ainda pintar o quadro da capa, somente após a leitura você entenderá. A apresentação é assinada por um aluno ilustre: Drauzio Varella.