As viagens pessoais, epifenômenos quase inevitáveis de um processo de introspecção aguda, ainda que pontual, fazem com que mergulhemos fundo no universo pleno de possibilidades existenciais que somos todos nós. A publicidade descobriu, ainda que talvez não conscientemente, o existencialismo quando, por exemplo, adotou lemas como você é o que você come. Na verdade, somos o que sentimos, o que pensamos e o que fazemos, e esse é o sentido do livro que ora lhe chega às mãos, querida leitora, prezado leitor. Os sentimentos que transbordam das vivências de cada um nos afetam, positiva ou negativamente, e, não raro, nos transformam e alteram nossos projetos de ser quem somos, modificam as estruturas daquilo que estamos sendo, no momento mesmo em que já deixamos de ser nós mesmos, para sermos outro, no eterno porvir incerto. Este livro é um dos resultados de algumas viagens pessoais deste escriba, ora dividida com uns tantos amigos e amigas. Vamos embarcar juntos?