As cores são as primeiras coisas que os olhos das crianças são capazes de distinguir. Uma das mais fortes experiências de interação visual com o mundo que as cerca e, antes mesmo de saber seus nomes, elas já estão por lá associadas ao céu, ao Sol, aos brinquedos e aos bichos. Uma vez que as crianças aprendem a associar os nomes das cores com as coisas do mundo, pulam para uma outra fase onde coisas ganham significado. Mas o que aconteceria se uma dessas crianças perdesse a capacidade de reconhecer essas cores? Qual significado teria todo esse mundo pronto para ser colorido de novo? Em A menina que perdeu as cores, o jornalista e escritor carioca Marcelo Moutinho nos fala de uma menina que de um dia para outro passa a perceber o mundo sem as cores. Tudo vira um quadro sem graça e assustador em tons de cinza, preto e branco. Depois de partir em busca da beleza do seu arco-íris particular perdido, ela descobre outra maneira de perceber o mundo e aprende com alegria a usar o pincel da sua própria vida. Se imaginar é fazer existir, quem sabe essa menina nos ensine um pouco a colorir o caminho das crianças de todas as cores e tamanhos? As ilustrações são da Anabella López. Ela nasceu em Buenos Aires, um lugar de lindas cores, e já trabalhou como ilustradora em livros publicados no México, Argentina , Brasil e Portugal. Marcelo Moutinho é escritor, jornalista e já pintou com palavras diversos livros publicados no Brasil. Publicou crônicas, resenhas e artigos além de críticas de cinema. E também escreve crôNicas bem bacanas no Vida Breve.Em "A Menina que Perdeu as Cores", o jornalista e escritor carioca Marcelo Moutinho nos fala de uma menina que de um dia para outro passa a perceber o mundo sem as cores. Tudo vira um quadro sem graça e assustador em tons de cinza, preto e branco. Depois de partir em busca da beleza do seu arco-íris particular perdido, ela descobre outra maneira de perceber o mundo e aprende com alegria a usar o pincel da sua própria vida.