O manifesto parte da constatação de que estamos na beira de uma crise civilizacional. Todavia, a humanidade tem os recursos materiais, morais e espirituais para enfrentar o desafio não somente de uma sobrevivência da espécie, mas ainda de um viver-bem com e para os outros em instituições justas num mundo sustentável. Em vez de brigar sem fim, a mensagem central do convivialismo - que propomos como uma nova ideologia sintética para o presente - é que precisamos juntar nossas forças e fraquezas para responder à questão central: "Como podemos viver juntos com as nossas diferenças sem nos massacrarmos?", para citar uma frase do famoso ensaio sobre a dádiva de Marcel Mauss.