400 Dias trata da expressão poética e literária, entremeada por reflexões filosóficas e pedagógicas sobre os processos de assujeitamento e as subjetivações de um professor na escola pública, durante dois anos letivos de experiência como docente de Seminários Integrados e Projetos. No texto, sob influência de filósofos como Giordano Bruno, Bachelard, Cioran, Feyerabend e Nietzsche, e poetas como Dante Alighieri, Tristan Tzara, Fernando Pessoa e Judith Cortesão, são elaboradas construções textuais em verso, prosa poética e aquarela. S&atil de;o expressos os tensionamentos sofridos pelo autor, que também foi o sujeito da pesquisa, no decurso da vivência que causou profundas modificações no seu ser/fazer docente e redefinições epistemológicas. É um texto sagrado ao devaneio, veículo da significação de elementos da memória como objeto de estudo para alargamentos poéticos e literários sobre o ensino, em uma perspectiva pluralista e transgressora. Os contrastes de claro e escuro permitem(...)