"No lugar de reiterar a análise descritiva de imagens ou estereótipos sobre os negros encontrados na obra de Jorge Amado, Luiz Gustavo Rossi mostra como a cor dos personagens é um importante marcador de posições. Ao invés de mera coloração da pele, um enegrecimento condicionado pela ocupação das posições mais baixas na hierarquia social. Com texto ágil e vigoroso, As cores da revolução arma a trama necessária para situar os desafios literários de Jorge Amado e revirar pelo avesso os romances que publicou nos anos 30. Traz, assim, uma contribuição inovadora para a reavaliação da importância da obra ficcional do escritor, ao mesmo tempo em que ilumina com novos focos o debate sobre as relações entre brancos e negros no Brasil."