O advento da Constituição de 1988 coincidiu com vertiginosas alterações universalmente impostas à estrutura clássica dos direitos trabalhistas que, no século passado, evoluíram da mecanização à automação e neste século defrontam a ainda enigmática era da robotização dominada pela inteligência artificial da máquina. Tais mutações redobram a atenção para a reflexão sobre seus delicados desdobramentos e para a interpretação das novas diretrizes normativas que interligam o Direito Constitucional com o Direito do Trabalho. Aí está o mais novo desafio do intérprete: adaptar-se à realidade sem perder de vista a razão de ser do Direito do Trabalho. Desafio proposto, convite agora feito aos leitores, nesta obra instigante, proposta por articulistas de vanguarda e inquietos com as modernidades legislativas.