Entre o fato e a ficção, o autor nos leva por uma viagem pela estranheza da alma humana, um relato amenizado por um sutil e irônico senso de humor. Observando com um olhar oblíquo, especialmente atento a mínimos detalhes de comportamento, ele nos fala do lado sombrio que se esconde em todos nós, sob a superfície frágil da civilidade aparente. Porque, no final das contas, teremos que nos ajustar a que as pessoas não são o que pretendem ser, e nem do modo que gostaríamos que fossem. Neste caminho não há um destino, mas sim uma permanente viagem. Isso aqui é a vida real. Não é o Canal de Dotonbori.