A nova versão do célebre trabalho de Rudolf Arnheim interessa sobretudo a estudantes e professores de Arte e Psicologia, mas se revela como leitura fundamental para todos os que se interessam pela disciplina de Psicologia da Arte. Seu conteúdo instrumentaDesde a publicação da 1a edição nos Estados Unidos, esta obra consagrou-se como um “clássico” e continua, praticamente, única na bibliografia universal. A 2a edição norte-americana é, em grande parte, nova, não apenas no fraseado, mas também no conteúdo, produto de vinte anos de preocupação ativa com o assunto ? levando à supressão do superficial para aumento do essencial. As edições desta obra têm merecido as mais elogiosas referências da crítica e a mais ampla recomendação nos meios universitários, não só pela excelente tradução e padrão gráfico, mas também por sua fidelidade ao original ? reproduzindo todas as 280 ilustrações, notas, bibliografia e índice remissivo, o que se tornou possível graças ao precioso aval e à colaboração na 1a edição da Editora da Universidade de São Paulo (USP). ARNHEIM aplica os princípios e as novas interpretações da Psicologia Moderna ao Estudo da Arte; descreve o processo visual que se desenvolve quando as pessoas criam ? ou observam ? obras nos diferentes campos das Artes e explica como a visão organiza o universo visual de conformidade com definidas leis psicológicas. Longe de ser um registro mecânico de elementos sensórios, a visão prova ser uma apreensão verdadeiramente criadora da realidade ? imaginativa, inventiva, perspicaz e bela. A boa teoria da Arte deve cheirar a estúdio, embora sua linguagem deva diferir da conversa coloquial dos pintores e escultores. Arte e percepção visual é uma das mais importantes publicações de todos os tempos na bibliografia nacional no campo da Arte.