Em 1860, embora não houvesse mais o tráfico internacional de escravos entre a África e o Brasil, muitos africanos e seus descendentes ainda eram escravizados no país. Em fevereiro daquele ano, Emília tinha completado onze anos de idade. Vivia com a mãe, que também era escrava, numa fazenda de café, na Província do Rio de Janeiro. O nascimento de mais uma criança na fazenda fez renascer em Emília a esperança de ver a mãe libertada. Nesse volume, o leitor é convidado a acompanhar o cotidiano de uma criança no tempo da escravidão no Brasil, estimulando-o a conhecer o passado da humanidade por meio da aventura.