Os ensaios recolhidos na obra tratam da literatura brasileira contemporânea, procurando captar como a cultura de um país reelaborou esteticamente as promessas da modernização democrática nos anos 50 e a conseqüente realização autoritária dessa modernização a partir de 1964. Daí um arco que vai aproximadamente do último governo Vargas até a década de 1980, com um ou outro ensaio tratando de matéria fora do período mas alimentado pelo mesmo problema. A variedade aqui é proposital, trata-se de buscar as relações entre a forma estética e processo social em momentos diversos mas combinados da literatura brasileira.