"Abro a janela do ônibus. O ar condicionado deve estar quebrado, mas o ar fresco do vento renova minhas perspectivas. Enquanto posso me decidir entre ir e vir, sinto-me bem dona da minha própria vida e isso já é alguma coisa, posto que ninguém é dono do seu própiro tempo. Olho as horas no celular e me lembro que nem ao menos avisei alguém sobre minha chegada. Até o dia de hoje não respondi a carta de Catarina e isso me faz imaginar com alegria a surpresa que ela terá com a minha vinda. Só espero que Alemão não me estranhe muito."