A palavra grega Ággelos, que significa mensageiro, derivou da palavra em latim, Angelus, que significa anjo. Se nomes condicionam destinos, como queria Moacyr Scliar, a tese encontra nessa poeta sua confirmação. Eram duas crianças vendendo balas no sinal. Balas, que, por direito natural, deveriam alegrar sua infância. Convencida de que não se tratava apenas de comprá-las, Angela Wyse teve a ideia. Apresentou-a a seus alunos de mestrado e doutorado e juntou a equipe. Em oficinas oferecidas a escolas, em geral públicas e de periferia, o grupo estimulou o gosto pelas ciências. As duplas hélices do DNA foram feitas de balas de goma. No seu caso, parece que a vocação do nome está sempre se confirmando. Neste livro, cuja capa é ilustrada pelas balas em forma de DNA, a outra vocação, das letras, também se apresenta. E ela vai dizer: A criança dança e se encanta em poder sonhar. Eis aqui um convite à leitura dos seus angelicais versos.