Forma e conteúdo estão inseridos em um contexto cultural. Baseada nesta premissa, Susana Vernieri faz um jogo com haikais clássicos japoneses, que têm a métrica estabelecida de maneira matemática. Do mesmo modo, brinca com o rondó e o limerick, duas outras formas clássicas da poesia mundial que nasceram em um determinado momento histórico. A partir desse exercício teórico-poético, a autora apresenta sua lírica de modo livre e escreve sobre temas diversos: o Amor, a Mídia, a Morte, o Rio Grande do Sul e, claro, o Mar. Um ensaio fotográfico realizado nas areias de Florianópolis, Garopaba, Morro dos Conventos e, principalmente, Capão da Canoa ilustra estes poemas.