A escritora apresenta uma soberania e um arbítrio sobre o texto, calculando com precisão o quê, o como e o onde nos textos de humor e erotismo. De uma maneira fingida imita, aparentemente, a mídia, criando um blefe, uma simulação. Simulação por quê? Porque não é uma apresentadora de televisão quem escreve, mas sim uma pessoa culta, que retira da cartola mágica diferentes códigos, combinando-os e deles debochando, num virtuoso jogo de metalinguagem e intertextualidade. Seus textos são extremamente visuais, roteirizáveis, quase scripts de filme.