De que maneira uma odalisca e um elefante podem ser um par, um casal, um só coração que pulsa desde sempre no ritmo urgente do amor? Pauline Alphen, franco-brasileira, oferece aqui um sentido novíssimo para o enigma da paixão."A Odalisca e o Elefante" - a estréia de Pauline Alphen na ficção - tem a magia das histórias que ficam na memória sem nenhum esforço, sem que ninguém tenha que fazer força para se lembrar delas. O tema é o mais antigo de todos - o amor e suas consequências na vida das pessoas. Os personagens são, de certa forma, uma jovem odalisca de orelhinhas perfeitas e um enorme elefante branco. Uma das coisas mais bonitas deste romance é o desfecho, pela maneira como ele subitamente organiza toda a narrativa - de um momento para o outro as peças se encaixam, o amor ilumina o mundo e tudo faz sentido. E, contando uma história na linguagem comum a toda a imaginação humana, "A Odalisca e o Elefante" não precisa escolher seus leitores - eles podem ter quinze ou setenta e cinco anos, desde que já tenham ouvido falar em amor.