Fabiana Esteves está em constantes ovulações poéticas. Sua obra MAIÚSCULA é prova desse movimento legítimo e necessário a todo escritor, seja poeta ou prosador, de adentrar em si e arriscar-se ir onde jamais o ser humano ousou chegar tão longe. A autora "tecida de lua" e "aberta em flor", faz um convite ao leitor para extasiar-se a partir de seus versos na mulher multifacetada, que ao mesmo tempo guarda e liberta sua "alma entranhada" do corpo por meio de sua arma perfeita: A POESIA. Poesia que toca, que entra sem bater, instiga e explora, que choca e atinge todos nós a partir de seus corpos escritos ovulantes, amantes, presentes, infantis, e até mesmo seus corpos rosantes até o bendito fim. Neste livro, Fabiana é eu-lírica que ovula o poema através da bendita palavra com a qual expressa o ser feminino em seus diferentes modos de amar e existir: "... e pelo amor que eu pensei ser meu mas era de outra que eu nunca fui mas que de quinze anos pra cá me persegue no espelho."(...)