A bólide é uma revista de literatura e arte que publicará narrativa, poesia, imagem, ensaio e entrevista. Uma revista pensada como um arquivo por vir. Há também a proposta de, a cada número, encartar uma publicação feita especialmente para a revista. Estas publicações especiais serão múltiplo, livro e um fanzine. O fanzine será o resultado de uma oficina que a equipe editorial ministrará para adolescentes infratores, trazendo para a proposta de arquivo o confim, o difícil gesto da inclusão, que é radical. A bólide pretende cultivar o gesto livre da escrita e da criação, transitando entre prosa e poesia, ficção e ensaio, narrativas visuais e verbais.A revista prevê publicações trimestrais e o primeiro número tem como proposta trabalhar com relações transversais entre narrativa, poesia e arte, pensando o procedimento da montagem como campo operatório do heterogêneo, do móvil, do descontínuo, do aberto. Com projeto gráfico de Eliana Borges, que pensa os cinco números como uma espécie de jogo, cada número trará ainda a capa feita por um artista visual convidado. Nesta edição, o trabalho é do curitibano Maikel da Maia.A partir da proposição da equipe editorial deste primeiro número, modulou-se, ao acaso, um ritmo pelo fragmento. Uma presença que o leitor perceberá em quase todos os trabalhos, o que demonstra que um arquivo é também feito de acasos e beiras interditas. O fragmento apareceu como desmedida ao nosso dimensível que é editar uma revista. Uma revista é redobra de um arquivo que não cessa? Os colaboradores deste primeiro número são: Annita Costa Malufe (poeta), Carlos Henrique Schroeder (escritor), Fábio Morais (artista visual), Isabel Jasinski (pesquisadora), Laura Erber (artista visual e escritora), Maikel da Maia (artista visual), Marilá Dardot (artista visual), Mario Bellatin (escritor), Nylcéa Teresa Siqueira Pedra (tradutora), Ricardo Pedrosa Alves (poeta) e Roberto Echavarren (escritor).A bólide é uma publicação [...]