acepção da imaterialidade que a nós habita, que seja descrita e desnudada, explicitando ao olhar atento coisas e causos por vezes vividos ao relento. acossado na falta de respostas às perguntas também inexistentes, me via imerso em replicas vagas, não no sentido de carência e significação, apenas na constatação de que as palavras registradas nestas folhas provinham da maré que banhava o litoral de meus anseios. e assim em meio ao turbilhão jogava-as sobre a improvável folha de papel, ali gotejavam, enraizavam e às vezes geravam uma flor. somente às vezes.