A obra que estamos em vias de entregar ao público chocará, sem dúvida, os leitores menos avisados. A crueza das cenas de deboche e a violência dos ataques a todos os princípios da moral consagrada abalam até mesmo o espírito mais habituado a leituras fortes.Assim se abre o prefácio da primeira edição de "A filosofia na alcova", uma das obras mais expressivas do Marquês de Sade, publicada postumamente em dois volumes ilustrados em 1795. Em um quarto repleto de divãs, almofadas, lençóis e cetins, a jovem Eugênia é guiada pelo experiente Dolmancé e pela senhora de Saint-Ange nas artes da libertinagem. Erotismo, ideologias libertárias e submissão se misturam, assim como os corpos nus dos três amantes, na obra máxima do mestre do sadismo.“A obra que estamos em vias de entregar ao público chocará, sem dúvida, os leitores menos avisados. A crueza das cenas de deboche e a violência dos ataques a todos os princípios da moral consagrada abalam até mesmo o espírito mais habituado a leituras fortes.” Assim se abre o prefácio da primeira edição de A filosofia na alcova, uma das obras mais expressivas do Marquês de Sade, publicada postumamente em dois volumes ilustrados em 1795. Em um quarto repleto de divãs, almofadas, lençóis e cetins, a jovem Eugênia é guiada pelo experiente Dolmancé e pela senhora de Saint-Ange nas artes da libertinagem. Erotismo, ideologias libertárias e submissão se misturam, assim como os corpos nus dos três amantes, na obra máxima do mestre do sadismo.