Para a maioria das pessoas, Sigmund Freud, que nasceu há 153 anos, é conhecido principalmente como um provocativo e controverso estudante da psicologia individual. Ele é o homem que teorizou o inconsciente e o complexo de Édipo. O que é menos sabido - e talvez mais importante - é que Freud devotou a fase final, e talvez a fase mais frutífera de sua carreira, a refletir sobre cultura e política. Em seus trabalhos tardios, Freud apresentou ideias sobre a dinâmica interna da vida política em geral e sobre a tirania em particular.