De Bagdá, com muito amor fala de soldados durões, de correspondentes de guerra e de iraquianos em perigo, contando uma história inesquecível e verdadeira de um bando de improváveis heróis que aprendem com um animalzinho refugiado, sarnento e pulguento, lições inesperadas sobre a vida, a morte, a guerra e, acima de tudo, o amor. Não se trata apenas de um relato comovente sobre o destino de um cachorro, mas da condição humana numa guerra como a do Iraque. De Bagdá, com muito amor tem também o mérito de aproximar as pessoas de um entendimento maior sobre o choque cultural e, principalmente psicológico, que a convivência num ambiente de conflito pode causar ao ser humano. Um grupo de fuzileiros entra em uma casa abandonada em Faluja, no Iraque. Ao ouvir um ruído suspeito, os soldados destravam as armas, aproximam-se com cautela e se preparam para abrir fogo. Mas o que encontram durante aquele ataque à 'cidade mais perigosa da Terra' não é um rebelde vingativo, e sim um cachorrinho que ficou para trás depois que a maior parte da população fugiu, para escapar do bombardeio. Apesar dos regulamentos militares que proíbem animais de estimação, os fuzileiros tiram as pulgas do filhote com querosene, eliminam os vermes com fumo de mascar e o alimentam com rações militares. Assim começa a dramática tentativa de resgate de um cão chamado Lava e a história de como o animal salva pelo menos um fuzileiro, o tenente-coronel Jay Kopelman, da devastação emocional causada pela guerra.