A ética da alegria não deixa de ser uma transgressão num mundo onde o niilismo impera com força total. É aí que esta ética se converte, de fato, numa verdadeira resistência, numa espécie de máquina de guerra nômade em prol da vida e da liberdade. Sem liberdade não há verdadeira alegria. Então, a luta é por ambas as coisas quanto mais nos libertamos do jugo que criamos para nós mesmos, mais nos tornamos alegres; e quanto mais produzimos alegrias, mais nos tornamos fortes para a conquista da liberdade.