A Ilha do Tesouro (ou melhor, do porquinho) é um texto admirável, em que se percebem algumas das virtudes de Gustavo: tendência especulativa, desejo de raciocinar com a escrita e impulso para o sonho. Trata-se de um habitante mirim dos espaços imaginários, mesmo lidando com porquinhos e meninos da roça. Essa propriedade infantil assume uma gostosa particularidade nele: o desejo de demonstrar muita astúcia com pouca matéria. Ivan Teixeira