Esta obra aborda situações do exercício clínico e docente em Psicopedagogia, cuja trajetória, marcada por instigações sobre a aprendizagem, foram, propositalmente, postas em contato com a Filosofia da Diferença. Nesse lugar passa a ser dita no infinitivo aprender, conquistando uma imanência própria da posição filosófica de Gilles Deleuze, em que aprender e vida estão em um mesmo plano. Essa ausência de hierarquia torna aprender: uma vida... não equivalente à aprendizagem, cognição, recognição, esvaindo-se de representação ou transcendência. Aprender está no tempo como um acontecimento, em intensidade, convocando o pensamento à errância e à busca desse tempo perdido. Busca que conclama o lugar do testemunho: viveres mudos/emudecidos buscando sua potência, instaurada, paradoxalmente, por uma reivindicação do poder de não aprender. É nesse meio que se quer saber de autoria. Encruzilhada onde o desaparecimento do autor e o gesto deixando marcas nos acerca de Foucault e de Agamben [...]