Mons. Escrivá de Balaguer escreveu mais do que uma obra-prima; escreveu inspirando-se diretamente em seu coração, e ao coração chegam diretamente, um a um, os parágrafos que formam Caminho (Osservatore Romano, 24-3-50). Em breve tempo, Caminho converteu-se num clássico da literatura espiritual, numa Imitação de Cristo dos tempos modernos, como alguns o qualificaram (Nota editorial). Caminho [...] pretende ser um livro que leve a ganhar intimidade com Deus, a amá-lo, e a servir a todos (Josemaría Escrivá, em Questões atuais do cristianismo, n. 36). Quem medita o livro, bebe-o a sorvos, devagarinho. Detém-se. Ensimesma-se. Interroga-se. Olha-se surpreendido. Apalpa recordações, reminiscências de sensações. Motivos todos pelos quais «as frases ficam entrecortadas [...] para que tu as completes com a tua conduta» (Andrés Vázquez de Prada, O Fundador do Opus Dei). Caminho manifesta o caráter eterno da Igreja, bem como as suas inesgotáveis possibilidades de renovação (Le Figaro, 24-3-64).