O dia a dia da saúde é feito de encontros. Todos são profundos, significativos, de enorme simbolismo. Na Saúde somos seres que se tocam, se ouvem, se entrelaçam. Caminhos que se encontram. Produzimos estórias que nos relembram o que somos. O dizer e o ouvir nos espelham: somos com os outros, e somos os dizeres que ouvimos e dizemos. Somos as memórias que nos marcam. Mas, com frequência, no trabalho em saúde, ficamos perdidos: dentro de nós, no passado ou no futuro, na mágoa ou no preconceito. Perdemos oportunidades únicas de nos transformar, de produzir levezas, risadas, alegrias, cuidados. O Outro pode nos ensinar, reinventar, comover.