A paixão pela diversidade do mundo natural levou Natalie Angier a escrever sobre criaturas que a maioria das pessoas acha repugnantes, como aranhas, escorpiões, parasitas, vermes, cascavéis, escaravelhos e hienas. Nestes ensaios ricos e variados quase todos publicados em The New York Times, a autora discorre também sobre a atividade sexual dos animais, a medicina e a saúde vistas de uma perspectiva evolutiva e os hormônios que modelam a dinâmica da vida familiar. Sem receio de antropomorfismos, Angier vê as moléculas como personagens de pequenas peças teatrais. Alguns artigos discutem recentes descobertas no campo da biologia molecular, esmiuçando o trabalho das mulheres, descrevendo idéias e argumentos. A autora também compreende a complexidade e a necessidade da morte. Da incrível resistência das baratas à ameaça aos guepardos, da estrutura do DNA ao namoro brutal entre golfinhos, A beleza da fera oferece retratos íntimos e radicais da natureza.