Em Euforia, cada personagem se move dentro de seu cárcere íntimo ou inferno paradisíaco numa atmosfera de prazeres e horrores cíclicos, e, levados pelas impressões que possam render paisagens artificiais, acabam por atravessar o caminho dos homens que tem seu universo conectado à realidade na qual imaginam viver e agir. São eles os construtores de suas próprias vidas, tão reais quanto qualquer existência, e verdadeiramente independentes no exato instante em que aceitam desdenhosamente a colisão fatal de suas realidades construídas com as conseqüências de seus atos num mundo hostil.