Os textos de Jean Piaget, Lev S. Vygotsky e Sigmund Freud permitiram extrair noções distintas da linguagem e da escrita, trazendo à luz o que se nomeia sujeito epistêmico universal, sujeito da fala, e sujeito do inconsciente. Ao contrário de forçar uma complementaridade entre as teorias desses autores, esta pesquisa discute os pontos que as distinguem, extraindo de suas diferenças contribuições fundamentais em relação ao tema proposto. Foi possível contrapor à perspectiva evolutiva da escrita a contribuição da psicanálise, na medida em que o primeiro traço, as garatujas e os esboços da figura humana já têm um estatuto de escrita que só no a posteriori pode ser significado. Dessa discussão apura-se um saber inconsciente, distinto da noção de conhecimento e aprendizagem referidos ao universo da consciência.