O que me leva a agir de uma maneira ao invés de outra? O que me convida ao silêncio ou, pelo contrário, impele-me à ação? Dois grandes mestres parecem nos dirigir: o medo e o desejo, que estão frequentemente na raiz dos nossos atos, ao invés da serenidade e do amor. Perguntarmo-nos sobre o mestre é interrogarmo-nos sobre o que somos. Não são questões vãs e talvez devêssemos dar-nos o tempo necessário para escutarmos de onde vêm nossas atrações e nossas repulsas e compreender que nosso mestre, na maior parte dos casos, é o nosso passado, ou seja, nosso inconsciente.