Os benefícios essenciais para a vida trazidos pelas Seguranças Ambiental, Hídrica, Energética, Alimentar e Humana merecem ser conhecidos. Recomendando urgência nos cuidados a favor delas, o livro leva o leitor aos porquês dos perigos do convívio da democracia periférica com a sustentabilidade do subdesenvolvimento. Desnudando as causas do apartheid social, a análise chega ao agrocombustível que prioriza monoculturas. O texto também destrinça os impactos da produção do bioetanol na Amazônia, do narcotráfico, da economia latifúndia sojeira nos cerrados e nas florestas, assim como seus impactos nas comunidades indígenas e ribeirinhas. Descreve a situação dos garimpeiros, dos colonos e fala da situação dos envolvidos no contrabando madeireiro e coureiro. Respeitando o direito de viver, o livro suscita reflexões e em perspectiva comparada faz conhecer os caminhos percorridos por sociedades na periferia da periferia. Apresenta pela primeira vez na América Latina, por ângulos das ciências ambientais, políticas, sociais e econômicas a cooperação informal entre os oito países da Grande Amazônia mais a Guiana Francesa. Destacando o valor da solidariedade, da cooperação e do trabalho conjunto nas relações internacionais.