Em uma análise comparativa de fotografias produzidas por August Sander, Sebastião Salgado, Gilles Sabrié e Giulio Piscitelli, articulam-se nesta obra O trabalhador na fotografia documental o eixo temático e as disputas políticas, estéticas, institucionais e conceituais envolvidas nos debates que forjaram definições e caminhos para o próprio campo da fotografia documental, mapeando constâncias e possíveis rupturas, e identificando ainda referências presentes nas imagens que estão associadas a paradigmas dos séculos XIX, XX e XXI. A partir disso, surge a tentativa de compreender as questões implicadas nas diferentes maneiras de construir as diversas representações do proletariado.