As sociologias de Georg Simmel são uma leitura interpretativa da obra de Simmel, realizada por Frédéric Wandenberghe, que identifica o lugar do pensador na história das ciências sociais e as condições de produção de seu pensamento. Wandenberghe reitera a posição de Simmel como um clássico da sociologia e das ciências humanas; e o apresenta como um teórico modernista da alienação e da individualização, cujos interesses principais foram a epistemologia, a sociologia e a filosofia da cultura. Defende a tese de que o pensamento simmeliano é uma síntese sofisticada do neo-kantismo, do vitalismo ou, como se dizia na época, do neo-criticismo e da filosofia da vida.