Os bens coletivos provocam o aparecimento, dentro de um mercado livre, de associações privadas, que não são estatais, mas que exercem uma função paraestatal, que tendem a administrar a necessária cooperação para que a competividade funcione. E aí entra o direito econômico. Só que aqui entram problemas de definação de fronteiras complicadíssimas. A cooperação deve estar sempre voltada para a competitividade, isto é, coopera-se para que a competitividade possa ser realizada mais eficiente. A tentação, no entanto, é que estas associações , permanentes ou precárias, partam para fórmulas de controle da própria competitividade, interferindo nela e provocando o alijamento da livre iniciativa.Este tema, obviamente, não esgota este livro de sintonia fina e teoria apurada. Mas é um bom exercício, que coloca o leitor diante dos demônios de Friedman de maneira inapelável.