Numa mirada de conjunto, nota-se que o autor parte inicialmente de estruturas quase oníricas até chegar a composições timbradas em expressão social ou pública, no sentido também de planos mais abertos. A alusão que faço a elementos cinematográficos (logo, cinéticos), deve-se ao fato de os textos de Algo chega tarde demais gradativamente assumirem a vertigem compositiva de um corpo (ou uma ocular) em queda livre, escreve Cândido Rolim na apresentação do livro.